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Mudar é possível, Basta querer!
Acompanho, com certa esperança, o movimento político de nossa cidade, de insatisfação com a situação generalizada, de frustrações acumuladas, com os anos de governos medíocres, cuja prioridade foi o mau uso do dinheiro de nossa cidade, e não as necessidades de nosso povo, tendo administrado mal a arrecadação, investindo no tangível, como praças, calçadas, banheiros públicos e festas, e esquecendo-se de investir no intangível, saúde, educação, saneamento básico, aproveitando da ignorância do povo, que ainda não sabe o diferencial entre políticas públicas e políticas partidárias. Afinal o intangível não dá votos, porque o povão não enxerga.
E o povo?
Penso nos trabalhadores, dos mais simples aos professores universitários, cientistas, médicos, nas donas de casa, nos mais idosos, aposentados, nos jovens, que não conseguem pagar as contas básicas, ter assistência de saúde, ter trabalho e esperança. Penso nas hordas de desempregados, cada um com uma família que precisa de sustento, de apoio.
Penso nas crianças sentindo, no silêncio, pesadelo dos pais, em seu próprio futuro incerto. Penso nas esperanças espezinhadas, no desencanto de milhares de pessoas honradas, que lutam, que trabalham duro, e estão sempre abandonadas, penso nos jovens querendo trabalho, com pagamento digno, com esperança!
Essa é, aliás, a palavra que mais me vem à mente: esperança, junto com confiança.
Nossa esperança é que o povo MUDE. Repense seu entendimento sobre o que deve fazer ou apoiar para que MUDANÇAS venham a ocorrer. Queremos algo melhor, e isto quem define é cada um de nós.
Queremos ter orgulho real de nós mesmos e de nossa terra.
Queremos honradez e transparência, não a palavra vazia que se torna banal demais. Queremos cuidado com o povo, lealdade com os bons princípios, nada de promessas vagas: cuidado, proteção, orientação, resolução das necessidades mais básicas, que não são apenas comida, mas trabalho, qualificação profissional, saúde, tudo que estamos cansados de saber, e nunca temos à nossa disposição, mesmo com a arrecadação e orçamento que temos. Não queremos nenhum favor. Queremos o que é de nosso direito, como cidadãos trabalhadores e contribuintes.
Quanto vale o meu voto, ou o seu voto? R$50,00? R$100,00? O meu voto vale a arrecadação, a receita de 04 anos dividida pelo número de votos de Angra dos Reis, uns 100.000. Então, cerca de 04 bilhões divididos por cerca de 100.000 = R$40.000,00. Esse é o valor que você tem o direito de receber em educação, em assistência médica, em atenções pelos serviços públicos municipais, mais os serviços estaduais e mais os serviços federais, tudo somado à infraestrura geral (saneamento básico, escolas, vias públicas, etc.).
Diante desta realidade, seria justo vender todos esses direitos por R$50,00 ou R$100,00???
Queremos ordem, paz e respeito.
Queremos que nossos filhos estudem em colégios com boas instalações e professores entusiasmados, bem pagos, bem formados.
Queremos transitar em nossas ruas, estradas e rodovias totalmente confiáveis.
Queremos ver pais, filhos e avós acolhidos e atendidos quando doentes.
Queremos poder pensar em um futuro que não precisa ser de glórias, mas de oportunidades.
Não queremos mais ouvir falar em milhões jogados ao vento, mas somente o essencial, que tanto nos falta.
Queremos repensar a cidade, numa ordem não vertical, mas horizontal, isto é, mais igualdade, mais fraternidade, mais atenção para o humano e o real.
Talvez seja a hora de, aos poucos, substituir a dominação pela parceria: que não seja para explorar, enganar, ludibriar e espezinhar, mas para apoiar, estimular, inspirar e merecer confiança. Para seguir em frente, sem otimismo tolo e vazio, mas com o sentimento de que, sim, estamos começando a construir juntos, cada um com o seu jeito e capacidade de colaborar, uma cidade diferente e outro mundo possível de se viver decentemente e dignamente.
Porque não é impossível mudar para melhor, desde que se comece repensando a própria cidade e o papel de cada um dentro dela, não importam a idade, a profissão, a conta no banco ou nem ter conta no banco.
A postura maior tem que ser dos governantes, dos líderes, das autoridades, mas cada um, do gari ao prefeito, pode e deve contribuir para isso, para começar a entender quem somos, quem queremos ser, como podemos transformar, de verdade, nossa cidade em um lugar respeitado e respeitável.
Mudar, esta é a palavra de ordem.
AME O BRASIL. VOTO CONSCIENTE, OPÇÃO INTELIGENTE!