ENQUANTO EXISTIR CAVALO SÃO JORGE NÃO ANDA A PÉ!

Uma vez ouvi uma frase que gostei e guardei em minha mente: “Enquanto existir cavalo São Jorge não anda a pé!”.

Há muito, espertos e otários vivem em comum acordo, isto é, no mesmo lado, “tentando legalizar e regulamentar o jogo no BRASIL”. Mas a realidade é bem outra. Estão apenas do mesmo lado, mas um é sempre enganado e perde dinheiro, e outro, muito malandro e esperto, ganha dinheiro do otário.

Esta estória se repete há muito tempo. E tenham certeza, está comprovado: raio cai no mesmo lugar, e se o otário não se mancar, vai cair na cabeça dele todas às vezes.

E agora, alguns anos atrás mais uma vez a estória se repetiu.

Três “mosqueteiros” defensores da legalidade do jogo no BRASIL, utilizando-se da prerrogativa de DEPUTADOS FEDERAIS, “enganaram” e “tomaram” dinheiro de um MONTE DE OTÁRIOS, metidos a ESPERTOS, que entendem que o BRASIL continua o mesmo.

Mas verdade seja dita. Realmente o BRASIL continua o mesmo, por que o BRASILEIRO continua o mesmo. Ainda acredita em PAPAI NOEL, DUENDE VERDE e em POLÍTICO.

O fato que a desculpa é sempre a mesma: “Fizemos a nossa parte, mas não depende apenas de nós.”

É verdade. Temos 512   DEPUTADOS FEDERAIS e desta forma fica fácil de entender o que acontece.

E outro fato deve ser lembrado.

Toda a votação de projetos, na maioria das vezes, é no fim do mandato dos políticos, e desta forma, mais um argumento em defesa dos defensores.

Nesta última ação, por exemplo, dos TRES DEPUTADOS, apenas UM se elegeu.

Então, os otários estão à espera de outros espertos, e desta forma o círculo vicioso continua. Enquanto existir otários, haverá espertos.

E tem mais otário e esperto por aí, logo mais uma estória estará sendo contada e desenhada.

E o final não precisa dizer qual será NÃO É VERDADE?

A solução está nas mãos de cada empresário da área do entretenimento que seja consciente de sua responsabilidade como gerador de oportunidade de trabalho, nas mais diversas áreas, bem como gerador de renda e de impostos, buscar se comportar como cidadão em busca de seus direitos e através da unidade representada por uma instituição representativa dos interesses coletivos, venhamos buscar as soluções que permitam o livre funcionamento desta atividade que, nos Estados Unidos, fatura mais do que a indústria da música e do cinema juntos, mas que aqui no Brasil, só serve para alimentar a corrupção e transformarem nossos empresários em bandidos, contraventores, sonegadores e mafiosos.

Luiz Carlos Verri Coutinho