É tempo de sonhar, antevendo um novo Estado do Rio De Janeiro e um novo Brasil.

Novo nos conceitos, nos modelos e ações. Tempo também de rever o passado para planejar o futuro. Sem uma educação e renovação de valores, nenhuma realidade é possível transformar. Não haverá sobrevivência, sem uma ética consistente, consciente e transparente.

Nosso país e nosso Estado não fogem à regra, vivem o regime da "bancarrota", fruto de continuado estelionato eleitoral.

Há anos a corrupção vem em um ritmo crescente. Hoje, não passa um dia em que não tomamos conhecimento de novas denúncias de fraudes, propinas, desvios do dinheiro público, extorsões, estelionatos, prevaricações, furtos, roubos e formações de quadrilhas. Todos os crimes previstos no Código Penal e em outras leis conexas.

Os envolvidos nestes escândalos, de proporções abissais, sairão desta como de costume, impunes. A grande maioria se deliciará com uma aposentadoria só concedida aos sultões e marajás, e em alguma praia paradisíaca estes poderão desfrutar da pilhagem milionária aos cofres públicos e viverem feitos nababos. Outros poderão ir para suas mansões, com piscinas, comer caviar e assistir Tv de 65 polegadas, com suas tornozeleiras eletrônicas, literalmente, tirando um barato da cara do povo.

Enquanto isto ao reles cidadão mortal, aquele que produz e que faz este país crescer, caberá apenas o consolo de mais um aumento entre 10 e 15 por cento no salário mínimo, sob a inédita e inaceitável justificativa de que é o máximo que o governo pode dar ao trabalhador, evitando assim que o país quebre e gere mais desemprego. Ao reles cidadão mortal caberá o ônus de pagar a conta e a certeza de que mais uma vez foi tungado.

Separar o joio do trigo é uma virtude a ser desenvolvida e preservada. A sociedade jamais deve perder a esperança nos homens de bem e honrados, o que não é o caso do momento que vivemos, onde políticos, partidos e comparsas aparecem ávidos por espoliar o povo, como aves de rapina.

Compete aos cidadãos a mudança dos rumos da sua cidade. Participar da busca de soluções coletivas em detrimento às soluções da minoria.

Para que, no futuro, não tenhamos vergonha deste presente, precisamos ter a coragem de restaurar, de colocar novos elementos, de substituir valores, de mudar pensamentos, de praticar novas ações, de edificar “cabeças”, elenco de palavras sinônimas de renovação, como nos esclarece o “pai dos leigos” (o dicionário).

Para isto, precisamos renovar a ocupação das Câmaras Legislativas, colocando moradores compromissados com a verdade, a justiça, a igualdade, a legalidade e a cidadania, os quais pelo exercício de seus compromissos no presente realizem os sonhos, os ideais, os desejos, os anseios, os lamentos e as aflições por justiça, igualdade, solidariedade, e paz, de toda a sociedade.

Urge ENOVAR para que o nosso presente não continue a manchar o nosso passado e não entorpeça a nossa esperança, em um futuro digno.

E para que esta dignidade não se torne uma utopia, urge ENOVAR nossa cultura individual (egoísmo e ganância), em uma cultura coletiva (solidariedade, distribuição e divisão), pois, foi dito: “só existe felicidade individual quando existe felicidade coletiva”.

Esta é uma semente que tem que ser plantada e cuidada, para sempre, para que os frutos do amanhã possam ser diferentes dos colhidos no passado e no presente.

Refletindo: “Cidadão é o indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade. Tudo que acontece no mundo seja no meu país, na minha cidade ou no meu bairro, acontece comigo. Então, eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida. Um cidadão com um sentimento ético forte e consciência da cidadania não deixa passar nada, não abre mão desse poder de participação”.

(Betinho).

AME O BRASIL. VOTE CONSCIENTE, OPÇÃO INTELIGENTE.