Dois dias não podemos mudar. O ontem e o amanhã.

Dois dias não podemos mudar. O ontem e o amanhã. Mas, o hoje nós podemos mudar. Basta querermos. O Estado do Rio tem a oportunidade de dar um rumo, novo e certo,  para o futuro do Estado e que este venha servir de exemplo para o país, em todas as áreas da administração pública.

Mas para isto tem que haver uma consciência coletiva, onde toda a sociedade tenha o mesmo objetivo: extirpar a corrupção.

Nosso país está doente, contaminado pelo vírus da corrupção, que está instaurado em nossos corações, principalmente nos corações dos dirigentes partidários. Fala-se de nova política e de nova geração de políticos, mas não se quer abandonar as práticas da velha política, onde todos se vendem e todos compram.

Esta prática nos era alertada por Rui Barbosa, quando escreveu, em 1911: A sã política é filha da moral e da razão. Neste momento nos apresentou a vã política. Prima da sã política, filha da imoralidade, da corrupção, da mentira e do engano. Após 107 anos qual a política que conhecemos e que exercitamos?

Hoje, temos 35 partidos políticos que servem apenas como "ferramenta", nas mãos de políticos corruptos, para desvios de dinheiro dos cofres públicos, como se mostra nas mídias todos os dias, como, por exemplo, os 52 milhões encontrados em um apartamento de Geddel De Castro e os três deputados estaduais do Rio de Janeiro presos com 360 milhões em suas contas bancárias e declarações de imposto de renda de quase 5 bilhões de reais.

Das 35 siglas, 28 estão envolvidas em diversos escândalos, com a participação de centenas de políticos ou militantes.

Imagine se somar a estes a quantidade de vereadores e prefeitos, de 5570 municípios, e deputados, estaduais e federais, senadores e governadores de 27 Estados e que o modus operandi destes fossem os mesmos dos envolvidos nestes escândalos, que tem assustado o povo brasileiro, destruindo sonhos e futuros? Ê assombroso e assustador.

Hoje, próximo de uma campanha eleitoral, estas siglas partidárias mais uma vez não  demostram o motivo de sua existência. Algumas, como o PMDB, o PTN, o PEN e o PTdoB, por exemplo, trocaram de nome, numa tentativa clara de enganar o povo.

Todos, sem exceção, têm sempre discursos de mudança ou renovação, com slogan tipo “uma nova geração de políticos".

Estas siglas permitem legendas para candidatos com desvios de conduta, alguns com uma série de processos e outros, até com fichas sujas.

Outros, baseado em conceder “apoio político”, obviamente, por troca de dinheiro, fazem parte de uma "coligação do mal", como por exemplo, a que estará apoiando o Ex-Governador Garotinho, para recuperar o poder que um dia já teve e que, infelizmente, aproveitou e desviou muitos recursos dos cofres públicos, através de instituições “pilantrópicas” e outro que apoiará Eduardo Paes, como candidatos a governador e, ambos visado pela Lava Jato, indiretamente sempre envolvidos em corrupção ou ligados a outros políticos corruptos.

Alguns partidos darão legendas aos filhos de políticos corruptos, como por exemplo, a filha de Eduardo Cunha e os filhos de Sérgio Cabral e Picciani, que mesmo presos, mantém, por dinheiro, o controle de algumas siglas partidárias.

Poucas são as siglas que permitem a participação de novas lideranças politicas, na disputa pelo legislativo estadual e federal, bem como ao senado e ao governo estadual e federal.

Desta forma, a solução para que esta realidade possa ser mudada estará nas mãos do povo, afinal o povo merece respeito. Então, como os mandatários do poder não respeitam o povo, este terá que demonstrar que todo o poder emana do povo, como determina o Artigo Um Parágrafo Único da Constituição Brasileira.

Esta na hora do gigante acordar e mostrar que ama este país e que deseja ordem e progresso, lembrando que não devemos alimentar o mal que nos consome e que devemos deixar de lado a Lei De Gerson ou o “ditado farinha pouca meu pirão primeiro”.

AME O BRASIL. VOTO CONSCIENTE, OPÇÃO INTELIGENTE!